Interface cerebro-computador avançada permite que paciente paralisado controle braço robótico com pensamentos
Luiz Ferreira
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A ficção científica se torna realidade médica. Um paciente tetraplégico conseguiu controlar um braço robótico com precisão suficiente para se alimentar sozinho, graças a uma interface cérebro-computador (BCI) de última geração que decodifica intenções motoras diretamente do córtex cerebral.
O sistema, desenvolvido por uma colaboração entre universidades e empresas de tecnologia, utiliza um implante com 1.024 microeletrodos que registram a atividade de neurônios individuais. Algoritmos de IA traduzem esses sinais em comandos para o braço robótico em tempo real, com latência inferior a 50 milissegundos.
O paciente, que perdeu o movimento dos membros após acidente, relatou que controlar o braço parece "quase natural" após semanas de treinamento. A tecnologia representa um avanço significativo em relação a BCIs anteriores, que eram lentos e imprecisos, abrindo caminho para restauração funcional de movimentos em milhões de pessoas com paralisia.